Valeu bananeira !!!
fotos: Bananeira durante um show do Magaivers no Curupira Rock, algum dia memorável de 2006 !!!
Descanse em paz maluco !!!
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O rock Catarinense está de luto
Publicado por [nebal] , sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Morre Bananeira, figura ilustre da cena da música alternativa catarinense
A cabeça ficava apoiada no chão, mas a mente devia estar nas nuvens. “Eu gosto de fechar os olhos e sentir a música”. Era assim que Marcos Klein, 47 anos, aproveitava os shows no Curupira Rock Club, em Guaramirim, onde morava, e em outros palcos pelo Estado. Com o apelido de Bananeira virou uma lenda do cenário de rock alternativo em Santa Catarina. E a música catarinense perdeu essa figura emblemática na madrugada de ontem.
Marcos Klein morreu em casa, vítima de um ataque cardíaco. O velório e o enterro ocorreram ontem, em Guaramirim. Bananeira trabalhava como comerciante na cidade e era casado há 20 anos. Kélson Marcelo, produtor de shows no Curupira e amigo de Marcos, lembra que Bananeira lhe contou que já fazia suas performances antes de se casar. Nos últimos anos, começou a requisitar fotos suas com quem quer que fosse. O desejo era entrar no livro dos recordes por ter plantado bananeira em mais de mil shows.
– Esse cara era de um coração imenso, puro, beirava a ingenuidade – comenta Gustavo Kaly, da banda Stuart, que já dividiu o palco diversas vezes com o Bananeira e conheceu mais sobre a vida de Marcos durante a gravação de Curupira Rock Club - Onde o Pai Cura e o Filho Pira, documentário sobre o lugar, lançado em 2006.
A simpatia do Bananeira costumava recepcionar o público no Curupira em noite de show. Ele conversava com todo mundo, valorizava as bandas com composições próprias e brincava com todos. Ontem de manhã, diversas pessoas prestaram homenagem e citaram suas frases no Twitter, tanto que o tópico Bananeira ficou entre os mais citados no país dentro do microblog.
Kélson lembra que as bandas que se apresentaram no Curupira sempre queriam saber se o Bananeira estaria presente no show. E ele raramente faltava. Ficava lá, durante vários minutos, de cabeça para baixo, olhos fechados e as pernas balançando.
– Eu gosto de plantar bananeira para ver o mundo de uma maneira diferente – dizia.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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